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OPERAÇÃO METAMORFOSE
PF prende funcionários públicos e desarticula quadrilhas de estelionatários
(Da Redação) Fruto de uma investigação que deu inicio há oito meses, a ?Operação Metamorfose?, desencadeada pela Polícia Federal de Rondônia na manhã de ontem (8), desarticulou duas quadrilhas de estelionatários compostas inclusive por funcionários públicos da Empresa de Correios e Telégrafos em Rondônia. No total, 14 pessoas foram presas e quatro estão sendo consideradas foragidas pela PF. Os acusados utilizavam do acesso privilegiado dos funcionários dos Correios às correspondências que continham cartões de crédito com selos de várias operadoras, após o desvio da correspondência, desbloqueavam os cartões e fraudavam documentos. O esquema começou a ser descoberto após um cliente desconfiado com a demora da entrega de seu cartão foi retirá-lo pessoalmente em uma agência dos correios na capital. Ao chegar no local ele foi informado que seu cartão já havia sido retirado. A partir desse momento a Polícia Federal passou a investigar a denuncia que logo depois resultou na descoberta de um esquema que possivelmente já havia dado um golpe superior aos R$ 4 milhões de reais em operadoras de cartões de crédito do país. A quadrilha utilizava-se de carteiros que desviavam os cartões de crédito que seriam entregues aos verdadeiros destinatários, falsificava uma série de documentos e passavam a usá-los no comércio. Com a ajuda de uma Agente de Portaria que trabalha na Receita Federal em Porto Velho, a quadrilha conseguia todos os dados dos clientes que tinham seus cartões desviados. Para lavar o dinheiro, os acusados abriram uma loja de eletrodomésticos localizada na zona Norte de Porto Velho, com o nome de Big Loja, o comércio era abastecidos com produtos adquiridos com os cartões de crédito roubados. Todos os produtos da loja foram apreendidos pela Polícia Federal. De acordo com o Superintendente da Polícia Federal em Rondônia, Donizetti Aparecido Tambani, a grande maioria dos nomes lesados pela quadrilha era de funcionários públicos, promotores, delegados, sempre pessoas que tivessem nomes que pudessem declarar uma renda familiar alta, para aumentar ao máximo o limite do cartão de crédito. ?Eles procuravam nessa aplicação do golpe, nomes de funcionários públicos, por questão de credibilidade, de salário, um monte de coisa. Está aqui em uma lista das vitimas nomes de promotor, delegado de polícia?, falou Donizetti Aparecido Tambani. Com informações da PF ? Assessoria. ...


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